segunda-feira, 20 de outubro de 2014



A BE e a WEB 2.0

Os traços mais marcantes da Web 2.0 são o facto de o utilizador, para além de consumidor, poder passar também a produzir conteúdos e a ser participativo, tornando-se também protagonista.

O’REILLY (2005) define o termo web 2.0 como uma plataforma, um serviço continuamente renovado e atualizado, que fica melhor quanto mais pessoas o utilizam, consumam e fazem remix dos dados de variadas fontes. E que incluam também suas próprias informações, a fim de que sejam compartilhados com os outros usuários, criando uma “arquitetura de participação”. Deste modo, a disponibilização das redes informáticas nas escolas, com a sua “arquitetura da participação”, fomenta a partilha e divulgação do conhecimento, contribuindo para que todos possam aprender uns com os outros a partir do que cada um já vai sabendo, de acordo com as experiências de aprendizagem e com o grau de autonomia que foi adquirindo.

Salienta-se o conceito da Biblioteca 2.0, definido por MANESS (2007), em quatro aspetos: uma comunidade virtual; socialmente rica, em que os utilizadores interagem entre si e com o bibliotecário na criação do conteúdo; o papel principal é centrado no utilizador, este é chamado a participar na construção de conteúdos que todos irão utilizar, e por fim, a Biblioteca 2.0 como sendo comunitariamente inovadora. Partindo do conceito da biblioteca como um serviço comunitário, em que as comunidades mudam e a biblioteca, além de mudar com elas, deve permitir que os seus utilizadores a mudem e que os serviços se mantenham em constante evolução.

A Biblioteca 2.0 necessita de uma infraestrutura tecnológica e de recursos humanos qualificados, de modo a prestar serviços que atualmente se tornaram essenciais. Ou seja, por um lado, um espaço rico em tecnologias onde os alunos possam produzir conteúdos em diversos suportes, aceder e construir os seus ambientes pessoais de aprendizagem, trabalhando em rede. Por outro lado, a existência de recursos humanos qualificados com competências em diversas áreas, nomeadamente nas digitais, motivados e dispostos a atender e a esclarecer a nova geração de utilizadores.

É preciso disponibilidade por parte do Professor Bibliotecário para se atualizar, fazer formação, conhecer as várias ferramentas e produtos disponíveis. Ter uma atitude dinâmica, vontade de inovar, de investigar, capaz de comunicar e interagir com o utilizador permitindo e fomentando a sua participação.

No contexto da biblioteca do meu agrupamento, existe a preocupação de integrar as ferramentas da web 2.0. O blogue tem sido uma ferramenta bastante útil para a divulgação de atividades e informações da biblioteca. Podemos encontrar guias de apoio ao utilizador, realizadas com o Calaméo e o Prezi, e a biblioteca digital. A biblioteca possuí contas no Facebook, Youtube e no Diigo para partilha de informação, vídeos e links úteis para pesquisa.

“A biblioteca deve recorrer às tecnologias, em especial da Internet, para extrapolar as barreiras de espaço e tempo e ampliar o acesso à informação, como caminho para a produção de conhecimento e ampliação de suas oportunidades” (FURTADO, 2009,p. 138)

Referências bibliográficas
Furtado, Cassia Cordeiro (2009). Bibliotecas Escolares e web 2.0: revisão da literatura sobre Brasil e Portugal. Em Questão, v.15, n.ᵒ 2, Porto Alegre, pp. 135-150.
Maness, Jack M. (2007). Teoria da biblioteca 2.0: as suas implicações para as bibliotecas. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v.17, n.1, p.43-51.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Exposição - Portugal na 1ª Guerra Mundial



Vídeo de divulgação da exposição - Participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial, patente na Biblioteca Escolar da Escola Básica 2,3 de Alpendorada. Decorre até dia 10 de outubro de 2014. É uma exposição essencialmente fotográfica e cada foto encontra-se legendada. Durante a exposição, somos presenteados com alguns esclarecimentos do Professor Bibliotecário. No final  é fornecido um folheto para exploração da exposição.  Uma exposição a não perder!